DO MUNDO MEDIEVAL AO ABSOLUTISMO


Além de todas as dificuldades ocorridas na Idade Média, havia o agravante de que ainda não era conhecida uma boa técnica de armazenagem dos poucos alimentos colhidos, com isso a proliferação de ratos era assustadora, ocasionando epidemias e mortes. 

No folclore alemão um conto popular sobre os ratos foi divulgado pelos Irmãos Grimm.  Assinale a alternativa correta em relação ao nome do conto popular.


Rapunzel


O flautista de Hamelin


Chapeuzinho vermelho


Pequeno Polegar


João e Maria

Os contos, O pequeno polegar e João e Maria são versões francesa e alemã de um mesmo problema que assolava a Europa rural. Ou seja, um trabalhador pobre (camponês/lenhador) que tinha muitos filhos e não tinha o que comer. Os filhos vão morrer de fome e para não ver tal situação, o pai resolve deixá-los à própria sorte. Sobre os contos medievais analise as assertivas abaixo:

 

I - Não se pode rejeitar os contos populares somente porque não podem ser datados ou situados com precisão, como outros documentos históricos. Fazer isso é virar as costas a um dos poucos pontos de entrada no universo mental dos camponeses. 

II- A História do Imaginário trata essencialmente as imagens produzidas por uma classe social mais elevada, mas não apenas as imagens visuais, como também as imagens verbais e, em última instância, as imagens mentais. 

 

III - As epidemias e a fome dizimavam milhares de pessoas, que chegavam a comer as sementes que teriam para plantar e até carniça de animais, doados por comerciantes. As questões vinculadas a comer ou não comer, à subnutrição, aparecem em muitos contos, bem como as madrastas más. 


É possível dizer que estão corretas as assertivas contidas em:


I e II apenas


II e III apenas


I e III apenas


II apenas


III apenas

Roma passou por três formas de governo diferentes, durante sua história antiga: Monarquia (753 a.C. a 509 a.C.), República (509 a.C. a 27 a.C.) e Império (27 a.C. a 1453 d.C.). Em relação aos primeiros tempos da República romana, pode-se afirmar que:


Os patrícios governavam sozinhos a cidade, mas defendiam os direitos de todos os seus habitantes.


Os patrícios, juntamente com os clientes, dividiam o poder no Senado.


Os patrícios, juntamente com os plebeus, podiam ocupar cargos públicos e criar novas leis. 


Os patrícios detinham todos os direitos políticos e só eles podiam ter cargos políticos, como os de cônsul e senador. 


Os patrícios permitiram que clientes e plebeus tivessem cargos políticos, como os de cônsul e senador

Por volta do século II d.C aproximadamente 50 milhões de pessoas viviam em três continentes, sob a proteção da “Pax Romana”. Aponte entre as alternativas abaixo, qual exemplifica a situação social dos habitantes da Roma Antiga nesse século.


Mesmo havendo pessoas escravizadas, a condição de vida delas era melhor do que em seu país de origem.


As casas de todos mantinham o mesmo padrão de construção


Os camponeses eram livres para executar seu trabalho onde fosse necessário


Na distribuição da riqueza, todos se beneficiavam da economia imperial. 


Por baixo desta aparente tranqüilidade, encontrava-se a Roma das desigualdades sociais.

A origem do feudalismo foi desencadeada a partir da crise romana. O feudalismo foi uma formação social que era feita de valores romanos, católicos e germânicos. Este sistema dominou a vida dos reinos europeus do século X ao século XIII.

Refletindo sobre essa origem, podemos afirmar que a característica marcante do feudalismo, sob o ponto de vista político, foi o enfraquecimento do Estado enquanto instituição, porque:


A proteção pessoal dada pelo senhor feudal a seus súditos onerava-lhe as rendas.


A inexistência de um governo central forte contribuiu para a decadência e o empobrecimento da nobreza.


A prática do enfeudamento acabou por ampliar os feudos, enfraquecendo o poder político dos senhores.


A soberania estava vinculada a laços de ordem pessoal, tais como a fidelidade e a lealdade ao suserano.


A competência política para centralizar o poder, reservada ao rei, advinha da origem divina da monarquia.

Considere o documento a seguir.

(...) foi nos arredores das cidades em crescimento, no século XII, que a miséria apareceu. Repentinamente. Como uma coisa intolerável. Isso era consequência da migração dos camponeses para a cidade. Na periferia, onde chegavam esses migrantes desenraizados, a solidariedade primitiva estava destruída. (...) É nesse momento, ao fim do século XII, que aparece Francisco de Assis, o homem que encarna uma transformação radical do cristianismo.

(DUBY, Georges. Ano 1000, ano 2000: na pista de nossos medos. São Paulo: Unesp 1998, pp. 32-33.)

 

O documento estabelece uma relação entre a experiência franciscana e a condição da pobreza na Baixa Idade Média, podendo-se concluir que:

Assinale V para verdadeiro e F para falso.

 

(    ) o documento relaciona pobreza, ordens mendicantes e novas maneiras de viver o cristianismo, denunciando a desigualdade social;

(    ) a pobreza, no texto, é um efeito de transformações socioeconômicas; Francisco busca um meio para realizar a imitação de Cristo, sendo fruto de uma opção voluntária;

(    ) o documento apresenta os pobres como os despossuídos de bens materiais: camponeses sem terra e sem trabalho e clérigos que renunciaram à riqueza terrena;

(    ) a espiritualidade franciscana, no texto, é relacionada às transformações urbanas e positivada como virtude.

 

A sequência correta é:


F; F; V; V


V; V; V; V


V; V; F; F


V; F; V; F


F; F; F; F

O declínio do feudalismo abriu espaço para a consolidação de uma nova ordem política. A Europa conheceu um processo irremediável de fortalecimento do poder real. Para a centralização desse poder político, característica das Monarquias Nacionais e dos Tempos Modernos, os soberanos recorreram, entre outros, aos seguintes meios:


A associação entre Coroa e Clero e uma descentralização na arrecadação de impostos.


A associação entre Coroa e nobreza com a centralização da justiça.


A associação entre Coroa e os Senhores Feudais com a dinamização das administrações locais.


A associação entre a Coroa e a nobreza e à criação de uma organização administrativa específica.


A associação entre Coroa e burguesia nacional e à formação de exércitos permanentes.

O regime monárquico absolutista, forma política predominante entre os Estados modernos europeus nos séculos XVI a XVIII, caracterizava-se, do ponto de vista político e social, pelos seguintes aspectos:


I – concentração de todos os poderes nas mãos do príncipe enquanto soberano absoluto;

II – neutralidade do príncipe diante dos conflitos sociais, especialmente quanto aos interesses antagônicos de camponeses, burgueses e aristocratas;

III – caráter divino da autoridade real, situada acima das leis e dos indivíduos, considerados apenas súditos;

IV – inexistência de quaisquer limites, mesmo na prática, ao exercício da autoridade despótica do monarca.


As afirmativas corretas estão contidas em:


III e IV apenas


I e II apenas


I e IV apenas


I e III apenas


I, II, III e IV

De acordo com Hobbes, filósofo inglês do século 17, e sua teoria contratualista, analise as assertivas abaixo:

I - A origem do Estado e/ou da sociedade está num contrato que as nações depois de uma experiência da vida em sociedade firmariam um pacto hipotético para estabelecer regras de convívio social e de subordinação política.

II - Com o fim de escapar da “guerra” de todos contra todos, os homens uniram-se para formar uma sociedade civil, onde um governante os protegeria.

III - O povo concordaria em submeter-se a um governo centralizado. Para evitar a morte  e a guerra.

IV – As pessoas não tiveram alternativas, o Estado se impôs a todos os reis e súditos.

 

As assertivas corretas estão contidas em:


II e III apenas 


IV apenas


I, II e III apenas


III e IV apenas


I e IV apenas

O crescimento populacional na Europa Ocidental, a partir do século XI, está entre os fatores que favoreceram a centralização do poder político. Essas transformações implicaram em grandes dificuldades sociais, devido à:


regulamentação das Corporações de Ofício, que proibia a formação de artesãos;


população exígua das cidades medievais, comprimidas no interior de muralhas;


mentalidade teocêntrica típica da Idade Média, que condenava o trabalho produtivo;


descentralização política feudal, que impedia a livre circulação da mãodeobra;


baixa produtividade da economia medieval e a sua limitada possibilidade de expansão;

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